domingo, 5 de janeiro de 2014

Pátios II



Université de Toulouse - Le Mirail
Há muita coisa a acontecer neste pátio. O Bofill teria feito melhor...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Paris e a Villa Savoye

Houve uma altura - há muito, muito tempo - em que eu fui a Paris.
E gostei.
Deu para passar muito tempo com os meus colegas lusófonos, e também com uma pobre peruana solitária chamada Maria.

Como era uma visita de estudo, não fui grande turista.
Quer dizer, era o dia todo a ver conjuntos de habitação social dos anos 50, quarteirões de cooperativas de habitação dos ínicios do mesmo século, experiências e competição na indústria da habitação dos anos 70, as mutações sociais e as estratégias de habitação, habitação, habitação, habitação...
Por isso - não, não vi a Mona Lisa, mas aprendi muitas coisas sobre a história da habitação social em França, das quais metade já se me varreu.

Lá para o fim tivemos uma visita guiada às bordas da commune* de Paris, onde ouvimos o Prof. Uli Seher a falar sobre as mudanças de atitude na relação com as communes vizinhas e nos planos futuros para a circunvalação lá do sítio.

E, no mesmo dia à noite fui ter com os meus queridos avecs parisienses! Tuga power!
Só me arrependo de não ter tirado fotografias...

*commune— é uma entidade quase equivalente ao nosso concelho, normalmente mais pequeno. O département tem mais importância administrativa em França do que o distrito em Portugal.

Dia 1
A manhã começa com um pouco de Piano...




 ...depois uma cena de dança brutalista...
Centre National de la Danse
A figura humana

Enamorei-me deste corrimão...
A sensualidade da madeira maciça...




...seguida de um pequeno interlúdio...
A caminho de La Villette...
...e terminando numa nota explosiva pelo mestre Portzamparc.
Na Cité de la Musique
No parque de La Villette
Mega-cenas no parque de La Villette
A tarde foi preenchida com habitação social no périphérique.
Oh, meu Deus, as chaminés!
Lacaton & Vassal







Dia 2
A manhã foi muito bem passada no bairro de Meudon-la-forêt, a Sul de Paris toda a área obedece a um plano de 1959 pelo arquitecto Fernand Pouillon.

A igreja é muito interessante.
Entra-se por um dos cantos da planta quadrada.



E orienta-se segundo a diagonal.

A superfície hiperbolóide do tecto sobe vertiginosamente na direcção do altar...

...enquanto mantém uma escala quase doméstica na porta dos mortais.

Aqui, o primeiro sector ser construído, ainda por Pouillon.

A nova mediateca tem alguns aspectos interessantes...

...mas no geral é fraquinha. Nem vos mostro o interior.

Ao contrário da igreja, que mereceu uma segunda visita.


De tarde passámos por um bairro do Auzelle—Cité de la Plaine—, onde havia uma linda biblioteca infantil. É pena que estava fechada...




A cidade-jardim de "la Butte Rouge" (anos 20—anos 60) é um charme.





Mas já chega de cor-de-rosa.

O mesmo arquitecto desta casa projectou todo o sector onde eu estudo em Toulouse, e desenhou o edifício da Universidade, nos idos anos 60.
E, ao lado, as "Maisons Prouvé"



Dia 3
Epá, já estou cansado de escrever. Vimos muita coisa dentro de Paris, nesta manhã.











Deste Portzamparc já gosto um pouco mais.





E ei-la...

As clarabóias são lindas!















Passei 10 minutos a namorar esta porta.


Fachadas prefabricadas com 30 anos de idade...
Até estão bem conservadas


No fim do dia, de volta a Paris...




Este cafezinho era demais. Bom preço, bom ambiente. Jogos de mesa à disposição de todos.


Nossa Senhora de Paris
(caso não conheçam)
O Centro Georges Pompidou
(caso não conheçam também)
Dia 4
Fomos à zona onde as novas políticas de ligação entre as communes da Grande Paris se começam a sentir, pelo meio dos vestígios das realidades anteriores.



E, na tarde livre, o que se faz? Vai-se a um museu de Arquitectura, é claro!
Na Cité de l'Architecture, maquetes à escala real.
Até tem um apartamento da Unidade de Habitação de Marselha!
E sobe-se ao Arco do Triunfo...
...para tirar as últimas fotos.


Et voilà, é tudo.